E se eu te falar que existe o lado positivo (e comumente inexplorado) da arrogância? Talvez você me responda que estou louco ou que me falta educação. Mas reforço: há lições muito valiosas nessa afirmação.
Há alguns anos um amigo me ensinou o seguinte lema italiano: “arroganza, sarcasmo e freddezza”, ou seja, em português brasileiro significa “arrogância, sarcasmo e frieza”. Mas, enfim, por que essas palavras tão polêmicas e assustadoras seriam promotoras de vibes harmônicas e evolutivas?
• Arroganza (Arrogância): observando o seu aspecto benéfico, é possível enxergá-lo como um repelente bastante providencial contra insetos, isto é, afasta e aniquila pragas disfarçadas de fofuras. Sabe aquela velha “crítica construtiva” de quem nunca construiu algo? Então... A arrogância, dentro desse contexto, a repele. Pegou a lógica?
• Sarcasmo: é o dom de fazer poesia/graça da vida. E, claro, também é mal interpretado. O sarcasmo, ao contrário do que o vulgo crê, tem o propósito de identificar as falhas da sociedade e apontá-las a fim de transmutá-las. Não se trata de caçoar dos menos afortunados. Se trata de ridicularizar aqueles que prejudicam os menos afortunados e as suas práticas atrasadas. Captou?
• Freddezza (Frieza): manja quando dizem que “é preciso ter estômago” pra realizar certos feitos? A frieza é o que capacita os indivíduos pra isso. Em diversos momentos temos que respirar fundo e somente agir... Agir pra favorecer a nossa autopreservação... Agir pra evoluir. Frieza, no contexto discutido, não é sinal de psicopatia. É uma das características que formam Reis e Rainhas.
Portanto, concluo minha tagarelice ressaltando a importância de termos e mantermos o famoso “gênio forte”. Várias pessoas vão chegar até você e recriminar tal atitude. Mas o que almejam esses seres é ofuscar sua luz e te diminuir, pois não possuem qualidades boas o suficiente pra se sobressaírem sozinhas. Mas, claro: seja educado, caridoso e equilibrado. Contudo, caia na real, mané, e imponha-se sem medo!
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Texto e foto por Dan DellaMorta