Vago na rua, saio a pé e vou na fé. Percorro os cantos do cotidiano e vou vendo rostos... Mentalizando e plasmando situações poéticas, dos enredos mais inusitados e com aquele velho desfecho.
Incrível! Essas viagens interdimensionais – vulgo sonhar acordado – são fantásticas.
É uma busca interessante. Os compromissos e relacionamentos corriqueiros são mera distração; transição, ou aquecimento pro decisivo, ou seja, experiências do que é certo e do que deve ser evitado.
Logo serão páginas viradas... Pra variar, neh?
Ontem, caminhando pelo bairro a tarde, parecia que em qualquer esquina um encontro surreal e maravilhoso aconteceria. Passava em frente dos estabelecimentos, das casas, das praças, dos monumentos, das pistas de skate e das encruzilhadas.
A sensação era de que, do nada, daria de cara com alguém muito especial.
É meio esquisito sair na rua e lembrar que “gente como a gente” perambula pelos mesmos lugares por onde passamos, entretanto, nunca se apresenta.
Dizem as más línguas que os seres sobrenaturais, os esquisitões, jamais se afastam um do outro, porque necessitam solidificar a egrégora da magia, a tornando rígida e indestrutível pro mundo não ser tomado pelo caos.
Sim... Dá pra sentir essa proximidade na alma e nos ossos. Quem sabe se somos vizinhos, ou ainda seremos? Quem sabe se viajaremos juntos, ou já viajamos? Quem sabe já nos vimos por aí e somente não percebemos?
Ainda.
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Texto e foto por Dan DellaMorta
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