quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

• Artigo | Professoras da Universidade Anhembi Morumbi são condenadas por assédio moral contra aluna


Ler uma notícia dessas não me causa estranheza alguma. Lembro da minha época de faculdade (2009 – 2012) e de todos os perrengues que passei enquanto cursava Comunicação Social, Jornalismo, na Universidade Anhembi Morumbi, unidade Bresser, capital de São Paulo. Sempre digo a amigos que foi um dos períodos mais tensos e insatisfatórios da minha vida, apesar de ter servido pra me credenciar como Jornalista, profissão que amo ter. Paradoxal!


Eu e pouquíssimos outros colegas hereges fomos bombardeados pelo ego (patológico) acadêmico de diversos “pensadores” durante 4 anos. Quase nada de útil transmitiam aos seus alunos. Tendo em vista, por exemplo, que tivemos nenhuma aula sobre os novos acordos ortográficos do momento, fator esse importantíssimo no cotidiano de um comunicador em formação. Foi uma época que nossas paciências foram bastante testadas.


Claro que havia aquele seleto grupo de alienados que pagava pau pros tais “doutores do inquestionável saber”.


Contudo, sintetizando o assunto, o cenário era um só: “professores” esquerdistas bombardeando, de forma grotesca, os estudantes com ideologias políticas completamente questionáveis... Ah, e está aí o problema: questionar.


Debates em sala de aula eram encorajados, se cultuassem o viés político canhoto do professor. Eu mesmo já fui chamado de "insano" e "conspirador" por trazer uma perspectiva diferente sobre diversos assuntos... Muitos dos quais atualmente provam que o tal "conspirador" aqui tinha lá seu grande fundo de razão. 👀


Era rotina vermos a opinião pessoal de um adulto de meia idade frustrado se tornar critério de avaliação para provas e trabalhos, sabe? Tipo “você não concorda comigo? Eu mando aqui... DP!”. Infantil desse jeito.


Até que demorou pra vir a público um caso como o mencionado pelo R7.


Sempre comento com a Joyce, colega de profissão e amiga, que, se fosse hoje que estivéssemos convivendo com aquela galera e corpo docente, com certeza teríamos sido comparados a Nero, quando incendiou Roma.


A inocência que perdurou em mim dos meus 17 anos aos 21 afugentava minha noção de justiça doa a quem doer. E os “professores” sabiam disso. Tinham a completa noção de que suas “visões de mundo” não eram compatíveis com todos os aspirantes a Jornalistas ali presentes. Portanto, a lógica era simples: “aqueles que eu não conseguir corromper, eu desprezo e mancho a reputação. Quem questionará a minha autoridade?”.


O mundo jamais saiu da Idade das Trevas, porque ainda somos oprimidos por loucuras religiosas, políticas e também pela doença espiritual entranhada na maioria do ser humano. Agora muito ouço sobre inclusão, igualdade, sustentabilidade etc., porém o que realmente vemos vigorando por aí? O que os "agentes do amor" propagam? Essa é a época que mais se fala de bondade e, curiosamente, a época que menos ela é praticada.


Enfim... A exposição desse ocorrido na UAM pelo R7 é somente a ponta do iceberg. Desventuras iguais ou piores acontecem todos os dias em várias universidades brasileiras.


Mas, neh, você já sabe de quem é a culpa? Hahahaha. 


E viva a nação Tupiniquim! 🤡










Texto Dan DellaMorta

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