Você já se viu enrolado numa mesmice sem saber sequer como planejar sair dela? E mesmice que digo não é apenas rotina, mas também sentimento de impotência diante de uma voz que nunca se cala, sempre dizendo, gritando na sua orelha: “Isso não é seu... Isso não te pertence... Tá doido? Sai fora...”.
Foda, neh, voz do capeta??? Ao invés de cobrar a fuga, apresente a saída pra libertação, sua vadiazinha!
Todo dia acordo, trabalho, me entupo de cafeína de segunda à quinta; termino as obrigações e alcanço algumas horas de uma merecida oxigenação mental: Faço nada. Isto é, assisto a filmes e séries; ouço música e leio; troco ideia via whatsapp e depois durmo – Rumo ao "mundo entre os mundos" onde continuo outro tipo de serviço.
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“Enfim sextou!”.
Pois é.
Sexta, sábado e domingo: Dois dias e meio que se vão num piscar de olhos.
60 horas de escapismo que parecem minutos. Brindes são feitos, planos são traçados, encontros são ansiados, a loucura corre solta (no bom sentido) e lá vem a segunda-fucking-feira de novo.
Cadê o algo mais?
Cadê as peças desse enorme lego astral pra se encaixarem?
Cadê a confirmação que liberta da solidão e do vazio?
É como tentar agarrar o vento, manja? Você sente, sabe que está lá, contudo, e aí???
E aí encho, novamente, a xícara de café e que o amargo tão reconfortante preencha as lacunas enquanto aguardo.
Paciência e resistência, neh?
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