Somente depois de 10 anos exercendo o tão cativante ofício do Jornalismo fui chamado, talvez por alguma força superior, a tirar o meu registro profissional de Jornalista (MTB) e me filiar a FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas). Sim, foi do nada. Acordei e decidi ir atrás de algo que eu deveria ter feito há tempos.
Não sou um cara ostentador, isto é, prezo bastante pela discrição, apesar de gostar de ser emblemático na mesma proporção. Bem paradoxal, haha.
Mas, de 2019 pra cá, venho observando atitudes alheias, as quais me incomodaram muito. Em suma: os idiotas, infelizmente, são maioria e estão dominando o mundo. E os espíritos virtuosos têm a obrigação de falar mais alto ou essa omissão se tornará negligência.
O Jornalismo hoje está defasado por várias razões. Mentes criteriosas e sensatas hão de concordar comigo. Portanto, é meu dever e direito ser a diferença... A autêntica oposição a sujeira entranhada na sociedade.
O planeta transborda “peritos” de “todas as ciências da vida”.
Todos sabem tudo. São várias “certezas” pra quase nenhuma ação benéfica. O amadorismo, o modismo barato e a birra viraram fatores cruciais pra diversas pessoas determinarem e direcionarem quaisquer movimentos sociais. Isso é perigoso, porque o globo gira em função de desígnios incertos e autodestrutivos.
Justamente analisando esse cenário lamentável que seres como eu se inspiram e escolhem não mais ficar de braços cruzados diante do caos. Não se trata de sair por aí dando a cara a tapa como um bobão leviano. Pelo contrário. Se trata de me manter íntegro enquanto o resto optou pela desvirtuação.
Agora estou devidamente registrado, credenciado e resguardado pela lei (nº 7.084 e o decreto nº 83.284), pois somente assim é possível sair da esfera da “opiniãozinha mequetrefe” e acessar a gratificante egrégora do “diagnóstico jornalístico” mediante a investigação cautelosa e coerente.
Ninguém é o senhor/senhora da verdade. Contudo, o compromisso com a busca por fatos é o que determina um Jornalista profissional.
O que sei almejo aperfeiçoar.
O que não sei aprenderei pra me renovar.
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Texto e foto por Dan M. DellaMorta
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