quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

• Reflexão: após o vendaval de muitos "nadas"



E após o vendaval de muitos "nadas", agora em repouso no santo abrigo da minha quietude, consigo avaliar tudo tranquilamente.


Quantas vezes cometi o crime de pedir, por favor, pra ser eu na íntegra sem que o próximo se espantasse? Quantas vezes me reduzi ao limite alheio pra caber nas situações? Quantas vezes adotei atitudes passivas de autossabotagem?


Apesar das falhas de comunicação serem uma constante momentânea, independente do local, o recolhimento vem sendo o meu ópio.


Sabe a frase que traz a palavra “livramento” como explicação pros desencontros da vida? Nunca fez tanto sentido. Enquanto for impossível haver reciprocidade nos relacionamentos de amizade e amor, escolho estar ausente.


Claro que o devaneio se mantém imutável, talvez num tom repetitivo, entretanto verdadeiro e justo.


Saudade inenarrável de conviver com pessoas sintonizadas na mesma frequência que eu. Saudade de compartilhar sem receios de desperdiçar. Saudade de não ter a saudade como o principal dos mantras diários.


Sou simples. Sim, de fato o sou. E também me educo pra cultivar a maior quantidade de virtudes que consigo.


Tenho aversão ao egocentrismo, a megalomania e a futilidade. Não invado o espaço do vizinho e o mínimo que exijo é que o meu seja respeitado igualmente. Minhas prioridades são (e não é segredo) a fraternidade, o amor e a magia.


O objetivo é a expansão do material ao espiritual: o intangível.


Desejo me encantar e entusiasmar durante as conversas, os toques e o cruzamento de olhares... Sentir o frio na barriga, ou borboletas e grilos no estômago... Rir e perder o fôlego em grupo... Abraçar sem pressa e imune as facadas traiçoeiras. Enfim... Mereço respeito e valorização.


O egoísta projeta e identifica o seu egoísmo no próximo a fim de terceirizar culpa e responsabilidade. Já o realista, através da iluminação, enxerga as coisas como elas são e todas as suas noções são apenas ecos do Plano Divino.


Portanto, antes de pensar naquilo que irá agradar o outro, penso naquilo que quero. 













Texto e foto por Dan DellaMorta

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