Como um grande Mestre me ensinou, tenho me esforçado pra buscar sinais fora daquilo que é o meu habitual. A literatura, os filmes, etc., somente nos dão exemplos básicos desses sinais a fim de nos direcionar. Porém, a realidade é muito maior do que as páginas de um livro ou a tela de uma televisão.
As boas referências de outrora se foram. Não há mais olhares, sorrisos e nem avatares. As pontes mentais que me conectavam a outros como eu foram destruídas e estão difíceis de ser reconstruídas. Mas continuo alimentando a crença de que reencontrarei maneiras de reerguer o esteio pra me orientar.
Os anos vão passando e vai ficando mais fatigante ressurgir das cinzas, contudo, na mesma proporção, também mais recompensador. A Fênix é um excelente Totem Animal pra nos inspirar. A Fênix, além de ser a ressurreição, é a imortalidade e a verdade superior... Aquela verdade que resiste a todas as tormentas e que apenas é, independentemente das circunstâncias e pessoas.
Não tem sido fácil. Nunca foi. Já não estou mais na fase de explicar, rebater ou satirizar. Eu nem sei em que fase estou e essa dissonância me assusta como nunca antes. Ser uma criança de 8 anos iludida é aceitável. Ser um aborrecente de 16 anos incompreendido faz parte do rolê. Ser um marmanjo de 25 enganado é protocolo do aprendizado. Ser um adulto de 32 ainda sem perspectiva de algo, constantemente desassossegado, complexo, chato e desorientado... Bom... Tenso... Afinal, o tempo corre.
Entretanto, sigo a lei da Fênix: reduzido às cinzas, sendo soprado pelo vento, tipo as poeiras da música do Kansas, me espalho nos quatros cantos, dançando na suave brisa do alvorecer. Por onde flutuei, carregado pelo ar, sei que em algum coração me fiz germinar... Não mais como cinza, porém, agora, como um embrião prestes a renascer.
Os Lunáticos resistirão! Somos mágickos demais pra nos acomodarmos em tantas futilidades humanas. O nossa Era há de raiar.
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