segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

• Poesia Noturna: num baú no fundo do Mar



Nada sei.

Sem correntes eu vago

Hipnotizado pelo canto que ouço.

As sereias chamam por mim

E eu me entrego a elas.

Agora, escondido numa caverna de corais,

No fundo do Mar e

Léguas distante do cais,

Está meu tesouro mais precioso

Guardado num baú.

Uma vez amei de paixão

Me entreguei, me humilhei,

E tudo em vão.

Hoje as sereias tomam conta

Dos restos e destroços

Daquilo que um dia foi meu coração.













Poema e foto por Dan DellaMorta

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