Mano, o assunto “amizade” sempre foi difícil pra mim. Até o momento nunca dei sorte nisso.
Antes de continuar tagarelando, ressalto que me refiro aos conflitos excessivos, ininterruptos e desgastantes, os quais atazanam essa egrégora da minha vida. Enfim, obviamente tenho amigos queridos (terráqueos e alienígenas) que me acompanham. E eles sabem quem são.
Mas, se eu fizer um balanço agora sobre o tema, avaliando desde a minha infância até o presente, mensuraria dados chatos e chegaria a um consenso ridículo: só me fodi e tomei no tal del culo.
E não. Não é assim é pra todo mundo. Discordo, caso essa for sua observação rasa.
Explico:
1. A maioria das pessoas vive anestesiada e adormecida. Iludida com “felicidades” inexistentes. Aprisionada em relacionamentos tóxicos. Escravizada por ideais ocos.
2. Lamentavelmente os idiotas são a maioria... E são bastante unidos, hein?
Já disse que meu tipo de personalidade não é interessante, bem-quisto e nem sequer respeitado. Ou sou usado, ou debochado, ou odiado. A verdade e a espontaneidade colocam a zona de conforto alheia em risco, manja? Qual “ser humano padrãozinho” gosta de ter alguém que manuseia essas duas ferramentas ao seu lado?
O assunto “amizade” sempre foi gatilho pra stress, síndrome do pânico, etc., na minha vida. 98% dos relacionamentos interpessoais que tentei e me esforcei (sozinho) pra desenrolar, ruíram.
Se jamais procurei em mim as causas desse dilema? Óbvio que sim, neném. Você acha que sou cagado emocionalmente por qual razão??? Entretanto, hoje não me permito mais me martirizar como se eu fosse o único vilão da história.
Por que somente eu tenho que me cobrar?
Por que apenas eu devo me envergonhar?
Claro que dou mancada e erro. Quem não, caspita? Porém minhas intenções são o acerto.
Sou um cara legal, carinhoso e atencioso (às vezes até exagerado), tenho berço e educação espirituais. Porra, basta de me nivelar por baixo!!! Existe tanta imundice por aí sendo tratada como ídolo. É inadmissível que gente dahora tenha que se sentir figurante do show de horrores desse tipinho escroto. Não aceito!!!
Em suma, espero não passar toda minha jornada na Terra sem saber o que é uma família espiritual na prática, sem ser acolhido por semelhantes, sem me sentir valioso pra alguém.
Desistir? Não conjugo esse verbo. Mas, puta que pariu, estou exausto de tanta patifaria.
Todavia, ainda acredito nas velhas profecias do passado. É involuntário.
Portanto, obrigado por isso, Deus!
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Texto e foto por Dan DellaMorta
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