Quando eu era criança e aos poucos ia conhecendo a malícia humana, muito me diziam duas frases:
"A opinião do outro não muda quem você é."
"Eles falam mal de você, porque te invejam."
Na infância não entendia coisa alguma dos dois ensinamentos. Aliás, achava impossível ambos se aplicarem a mim – “O que tenho pra ser invejado?”
Minha reação, diante das afrontas, era xingar, ou sair no soco. Afinal quem pensa direito no ápice da raiva, neh?
Entretanto hoje, já mais distante de várias ilusões e obsessões juvenis, posso falar que compreendo essas lições na íntegra.
Me posicionar como um agente da regeneração e da transformação é viciante e cria a capacidade de desapegar. Assim é fácil ver aquilo que antes estava turvo.
O medo faz as pessoas atacarem e, se estão assustadas, é porque se sentem ameaçadas. Ou seja, o fato de você transmitir segurança e poder gera o tal “ódio gratuito” em certos grupos da sociedade.
Sorrir espontaneamente, só porque deu vontade, é um dom.
As pessoas, no auge do materialismo, creem que tudo pode ser comprado, inclusive o sorriso e é aí que se enganam.
Eu sempre sorri sozinho. Sempre curti minhas vibes loucas e particulares independente do status formado através delas.
Submissão às doutrinas e violências espirituais nunca foi algo que permiti comigo.
Antigamente qualquer comentário negativo me desestabilizava, seja este vindo de amigos, inimigos, “meio amigos”, familiares, etc.
Agora minha identidade e natureza; minhas virtudes, defeitos, dilemas e convicções; tudo é tão claro e concreto pra mim que, na maioria das vezes, não me sinto sequer atiçado a debater sobre o meu certo e errado.
O que importa? A galera apenas enxerga o que lhe é conveniente.
Portanto, digo o que desejam ouvir, faço o que anseiam ver, jogo o jogo e sumo depois.
O maldizer e a disputa de ego não mudam a essência dos seres que estão na mira da maldade.
Pelo contrário, a maledicência atesta o quão limitada é a mente do ser humano, pois ele jamais vê além daquilo que os olhos carnais mostram.
Então que os otários engasguem com o veneno que tentam cuspir.
Estou bem desinteressado dessas patifarias e isso é muito interessante, maninho!
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Texto e foto por Dan DellaMorta
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