domingo, 11 de junho de 2023

• Política: a romantização do crime



Eu não gosto e não me interesso pela política do jeito que é exercida. Também não acredito nela como responsável pelo progresso e pela transformação benéfica social.


“Ain, mas tudo na vida é política... Bla, bla, bla...”


Bonita essa decoreba barata, porém discordo.


Sendo prático e objetivo:


A “política” discutida nas salas de aula, nos botecos, nas mesas de jantar, etc., é a romantização da patifaria e da falta de caráter que torna ambas justificáveis, como um mal necessário.


Já aquela “política”, bastante debatida entre filósofos e historiadores, que remonta suas origens ao Período Clássico, é utopia... Um conto de fadas. Ou seja, no papel tudo é lindo, tudo funciona e tudo impressiona.


Entendo as boas intenções de algumas pessoas enquanto acompanham e participam de debates, votam, entre outras coisas. Alimentar a esperança de uma nação justa e organizada é desejo de todo espírito virtuoso.


Mas, infelizmente, a sociedade está tão comprometida, e o problema é tão ramificado, que fica dificílimo crer na importância e na funcionalidade de eleições, por exemplo. Afinal, quem ou que garante a idoneidade durante o processo? Hein?


Será que as urnas são tão seguras e exatas quanto o governo e a mídia asseguram?


Será que existe político honesto por aí e que melhorias reais e palpáveis brotarão das suas propostas de governo?


Analisando a bagunça amórfica e secular que ainda é o Brasil, as respostas são desanimadoras. Há quem me chame de conspirador. Entretanto, me vejo como realista e sensato.


A assustadora maioria do brasileiro é voluntária pras diversas lavagens cerebrais do cotidiano:


“Passou na TV? É verdade. Se for no Jornal Merdial então, não me dou nem o trabalho de checar a notícia. Vamo que vamo, pois o Big Lixo Bostil tá chegando!”


Direita e esquerda são farinha do mesmo saco. E, apesar da nação hoje viver dias preocupantes por conta desse desgoverno no mínimo nefasto o qual pode gerar consequências graves futuras, o sistema/matrix é um só.


Assim seguimos há séculos.


Qual a solução? Não sei. O fato é que não se faz a diferença sem ser diferente.


Mobilizações pra quê, se no dia a dia a galera continua zumbi? E quando não tiver mais Instagram pra postar foto e vídeo e a modinha terminar?


Uma vez ouvi dizer e assino embaixo:


"A linguagem política destina-se a fazer com que a mentira soe como verdade e o crime se torne respeitável."










Texto e foto por Dan DellaMorta

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