Maluko, ainda continuo avulso a tudo. E qual a novidade, neh? Não sei mais quem é quem... E será que, de fato, soube em algum momento?
Cada vez mais, conforme passam os anos, sei que sou um extraterrestre brincando de ser camaleão numa dimensão inóspita. Ou melhor dizendo: sinto mais intenso do que se trata desempenhar o papel do camaleão.
É assustador chegar ao consenso de que tudo não passa de uma peça de teatro gigantesca. Ou como escreveu Edgar Allan Poe: “um sonho dentro de um sonho”. É esquisito ser esquisito integralmente sem a sua gente sempre presente, capisci?
Cadê o reforço? O porto seguro?
Isso é desafiador, porém também é um enorme laboratório social e uma oportuna lição de autoconhecimento e reverência a Força Criadora e Motriz do Cosmos.
É uma sensação malvada de autoconfiança misturada com doses cavalares de “me sentir completamente perdido”. Essa mistura existe? Sei lá. Mas foram as palavras que encontrei de forma súbita pra me expressar nessa #CrônicaDeUmXandariano tão sagrada e bem-vinda.
Nada é e nem está certo. Não se engane, tolinho. Nós é que aceitamos a realidade e transformamos barro em ouro como os bons alquímicos que somos e nascemos pra ser. Quero dizer... Nós os hereges, óbvio.
Durante minhas andanças, com os fones pregados nas orelhas, músicas como “Simple Man” do Lynyrd Skynyrd tocando, pensamentos diversos sobrevoando os céus do Plano Astral onde a mente se fixa, tudo é reconfortante...
Recordo-me da minha identidade atemporal e superior. Lembro-me dos encontros que as Estrelas agendaram pra mim (torço firme... Pqp!). Memorizo os mantras e encantamentos de proteção e os recito devoto. Desperto, então, pro novo caminho da minha jornada terráquea que devo seguir... Orientado pelos Deuses.
Mestres do Universo, por favor, que seja dessa vez e sem mais demora... Agora!
Ita est. Benedictus BE! Abençoado seja!
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Texto e foto por Dan DellaMorta
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