Um dos mitos mais comuns a respeito da ESPIRITUALIDADE é que um indivíduo, pra ser considerado um “bom espiritualista”, deve ser completamente puro, ou se fixar na ideia da busca pela pureza.
Entretanto, de acordo com ensinamentos milenares de tradições como as Herméticas, ou até as Budistas, por exemplo, a ESPIRITUALIDADE AUTÊNTICA se trata de EQUILÍBRIO e não de EXTREMISMOS. Afinal, quem nunca ouviu falar de Yin e Yang?
O aspecto negro de tudo deve ser abraçado e lapidado do mesmo modo que o aspecto iluminado.
E quando digo “negro”, QUE FIQUE CLARO, não me refiro a maldade, nem as esferas mundanas limitadas e preconceituosas, as quais desqualificam vulgar e desrespeitosamente os Mistérios do Cosmos.
Nas Ciências Mágickas as sombras são catalisadoras dos avanços individuais das pessoas, isto é, elas nos tornam capazes de assumirmos responsabilidade pelos nossos próprios atos e de sermos condecorados pelos nossos feitos.
As sombras representam o dom de cada homem e mulher de se acenderem na escuridão:
– “Espírito e mente sãos, resultados fantásticos. Espírito e mente doentes, resultados nefastos.”
Muitos que procuram os extremos acabam se perdendo no meio do caminho, consumidos por emoções de baixo padrão vibratório. Vemos lamentáveis casos disso nas religiões que tanto oprimem e reprimem os seus seguidores.
O fanatismo é perigoso em todas as instâncias e distorce o entendimento das pessoas em relação as suas próprias vidas. Precisamos demais de uma sociedade mais envolta por conhecimento e simplicidade, ao invés de mitos e histeria.
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Texto e foto por Dan DellaMorta
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