Dias muito quietos fazem alguns pensamentos mais barulhentos do que o comum.
Quanto fiz das tripas coração, digo, quantas vezes me enganei pra poder me distrair e sentir alguma coisa? Sei lá se consigo me responder essa pergunta, ou se quero.
Dias quietos não calam a boca!
Esbravejam verdades nunca ditas, graças a nossa vaidade. A carência é uma puta mal paga, sabe? Falo isso, porque quem tem saudade possui história pra contar... E reza de joelhos pra que os bons relatos continuem a ser escritos.
Existe recomeço... Fresh start!
Contudo, enquanto mantemos a paciência ligada e esperamos, uma hora também nos esgotamos e agredimos nosso íntimo com relacionamentos e situações desleais com nossas almas.
Quando o coração vira uma concha do mar e, através dele um vazio se revela que, às vezes, até queima, uma dose de bourbon e um cigarro aceso parecem aplacar o ardor.
Mas, eventualmente, merda acontece... E você cai na teia que a aranha tece. Enfim...
Que o amanhã não se resuma a frieza dum encontro jamais tido e duma companhia nunca em ti sintonizada!
Mesmo com medo de me iludir em outras ocasiões futuras, peço sempre ao acordar a misericórdia do destino.
Que eu e você sejamos verdadeiros, menos voltados a nos contentarmos com migalhas e mais devotos dos sonhos que aguardamos a realização.
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Texto e foto por Dan DellaMorta
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