Ainda é dia de #TBT e compartilho com vocês uma lembrança um tanto quanto inusitada, registrando quando eu e o Mau @mauriciopereira_xd participamos do 4º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, evento promovido pela ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).
O ano era 2009 e estávamos no auge dos primeiríssimos meses cursando Jornalismo... Vividões, neh?
Recebemos um comunicado da universidade, via e-mail, apresentando o congresso aos alunos calouros e dizendo também que, quem quisesse participar, deveria se inscrever até determinada data e pagar uma determinada taxa. Valia ponto na média e poderíamos acrescentar o certificado no currículo...
Então, muito logo, decidimos que participaríamos do evento, porque “iríamos desmascarar” uma certa instituição religiosa aí e ganhar o Pulitzer pelo feito.
Olha a mentalidade que os moleques têm aos 19 anos, HAHAHA.
Uma das palestrantes do congresso ficou famosa por ter exposto na mídia os escândalos cabulosos envolvendo uma famosa igreja evangélica brasileira e seus representantes durante o começo dos anos 2000.
A gente ficou ouriçado pra estar ali e ouvir todos os relatos da moça.
A sensação era de estar num filme de Serial Killer, tipo “O Silêncio dos Inocentes”, e ambos lá ajudando a Clarice Starling a desvendar vários enigmas envolvendo sequ3str0s e assass1nat0s.
Enfim, foi uma experiência dahora e enriquecedora como não esperávamos viver naquele momento. Nos serviu como uma confirmação de que o Jornalismo não seria somente um mero ofício mundano, mas além disso uma arte a ser empregada na vida, independente dos caminhos tomados.
Foi nesse congresso que confirmei que tenho um instinto inato pra descobrir coisas, encontrar pessoas e desvendar mistérios. Afinal, todo verdadeiro Jornalista é, por consequência, um exímio Detetive.
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Texto e foto por Dan DellaMorta
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