Uma das frases que os últimos anos me ensinaram a dizer é: eu sou paneleiro sim e estou bem com isso. E, obviamente, tive o imenso prazer de transformá-la no mantra: nem tudo é pra todos e nem todos merecem participar de tudo, pois o que pra muitos é entendido como inclusão, pra diversos outros é banalização.
Quando permito que a futilidade alheia se coloque acima de mim, tomo uma atitude passiva, me omitindo perante um problema e negligenciando sua pronta solução. Isto é, o mal que subestimo se tornará o meu carrasco.
A sociedade humana contemporânea criou o estranho vício de forçar a barra pra ser cordial com homens e mulheres não dignos de tal regalia. Porém, o principal quesito que possibilita a cordialidade ser exercida com o próximo é a sua inocência. E inocente, amigo, apenas 10% da Terra é, 30% pode se tornar e 60% jamais saberá do que isso se trata... Pelo menos não nessa encarnação.
Protagonizo as crônicas de enredos variados da minha própria vida. O restante da galera é coadjuvante, convidada, participação especial ou aquilo que eu permitir que seja. Sou o criador e o narrador... O editor e o produtor da obra.
Sou criterioso demais com a vitrine dos momentos que vivo e o elenco que me acompanha. Afinal, se o Universo não for informado, através de mim, sobre meus desejos e prioridades, o que será concretizado no futuro, estando eu à mercê do acaso? A vontade maliciosa do "sapiens pensante"? Sai fora!
Portanto, reforço que faço panelinha sim e sem vergonha de reconhecer. A busca central é estar rodeado da minha família espiritual... De amigos queridos que também sejam meus amigos. Qualquer ser além desse contexto proíbo de estar ao meu lado e de conviver comigo. Proíbo de ter acesso a minha intimidade, casa e refúgios.
Vão procurar suas turmas e felicidades muito longe de mim. Saudações aos lunáticos! Paz, saúde tríplice, sucesso e alegria!
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Texto e foto por Dan DellaMorta
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