quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

• Gotham City vem aí, olê, olê, olá!


Uma das cenas mais marcantes da versão cinematográfica de Batman (1989), estrelada por Michael Keaton, Jack Nicholson e Kim Basinger. Na imagem vemos o Coringa, um dos maiores vilões das HQs e dos cinemas, em cima de um carro alegórico durante uma passeata por Gotham City: A Cidade do Crime da DC Comics.


Desfilando com o arqui-inimigo do Homem Morcego estão criminosos disfarçados de policiais, usando máscaras de "mocinhos" como anuência pra causar a discórdia. Ou seja, bandidos zombando e vandalizando a imagem da polícia.


Fico curioso ao ver muita gente repetindo: "nossa, DC e Marvel são balelas...", como se a arte estivesse espantosamente distante da nossa realidade, apontando os fãs de histórias em quadrinhos como babacas por gostarem das tramas.


Contudo, o que foi mostrado ao longo do desfile da escola de samba paulistana, Vai-Vai, no "Carnalixo Bostileiro 2024", foi um espantoso paralelo com o universo do Batman. E por que é preocupante? 


Se a vida continuar imitando a arte assim, em breve viveremos outros arcos da história. "A Terra de Ninguém" talvez seja o atual e se estenda por toda nação tupiniquim. Entretanto, os que me inquietam mesmo são: "O Mais Longo Dia das Bruxas" e o "Asilo Arkham: O Inferno na Terra". E sabe do pior? Não temos um Bruce Wayne pra vestir o manto do Batman. Não ainda...


Encerro o breve artigo deixando um questionamento a turminha com "doutorado no amor": sabe quando você vibrava na infância, torcendo pro herói acabar com a vilania? Será que seus ideais atuais (ou a ausência deles) não são aquilo que sua criança de ontem repudiava ao assistir desenhos animados, ler quadrinhos? 













Texto por Dan DellaMorta

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