Hoje eu tive uma crise de ansiedade relâmpago durante a manhã. É normal. Evento corriqueiro da minha vida. Porém, enquanto sofria, atormentado por um terrorismo psíquico no mínimo absurdo e vergonhoso, consegui enxergar, cristalino como água de cachoeira, o quanto estou sufocado.
O gatilho da crise foi ridículo. Algo lastimável. Você riria, se eu te contasse.
E, talvez, eu tenha conseguido vislumbrar a natureza vexaminosa da crise e me restabelecer dela, porque estou revendo, há uns dias, One Tree Hill (Lances da Vida, 2003 – 2012), seriado norte-americano de TV que bombou na minha aborrecência. E o que tem a ver o “cool com as carça”?
Há filmes, séries, livros, músicas, etc., que me conectam com memórias e pessoas de um passado meu bastante longínquo, contudo que ainda andam de mãos dadas comigo paradoxalmente. É como se eu visse e ouvisse minha história contada através de outras histórias, manja?
Está aí exemplificada a importância de porto seguro. Quando estou resguardado e assegurado, abrigado e protegido por um ideal, uma motivação, um elo astral, quanto sofrimento consigo aliviar a partir de uma simples boa referência? Quanto sufocamento corto? Quantas partes de um coração despedaçado reconstruo?
Ter a oportunidade de recordar da minha identidade, quando me esqueci totalmente de quem sou, é revestir meus sonhos, valores e amores com o mesmo metal que protege os ossos do Wolverine. Fodaum!
Ganhei, de novo, um grãozinho de motivação e agradeço aos irmãos da ficção Lucas e Nathan Scott que me lembraram de um ensinamento bobo, mas que jamais deveria ter moscado a ponto de esquecer e que vi transcrito, de manhã, nas palavras do @oscar_o_humanista :
“O tempo não é teu inimigo, nem muito menos ilusão. O tempo é a matéria prima de teu destino.”
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Texto e foto por Dan DellaMorta
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