Eles entendem os nauseabundos como agradáveis e os encantadores como desprezíveis. Eles chamam o entediante de interessante e o cativante de maçante. Eles exaltam o repugnante e condenam o fantástico. Eles aderem ao insignificante e têm aversão ao fascinante.
Os lugares estão superlotados de idiotas que buscam se reconhecer em outros idiotas patéticos iguais... ou, se derem sorte (e dão), quem sabe até mais. Por isso sempre crio a oportunidade pra dizer, repetir e consagrar aos quatro cantos:
– As missões, as preocupações e os ídolos do ‘cidadão default’ não são os mesmos que os da minha galera.
As moscas se deliciam com a bosta. Não dá pra exigir algo diferente desses insetos.
Eu e os meus?! Nós vamos atrás de descobrir tesouros de valores inestimáveis. Lapidamos e admiramos joias, as quais a história e a importância transcendem o vulgo e nos orgulhamos disso. Ainda que o façamos comumente sozinhos... por enquanto.
O tempo passa e reforça, através das suas bênçãos, que nossas vontades e prioridades são individuais, isto é, ganhamos troféus pelos nossos acertos e os bobos tomam puxões de orelha por suas malcriações.
Uffa... graças aos Deuses cada um é cada um!
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Dan M. DellaMorta
🕵🏻♂️ Jornalista
• Filosofando sobre ciências ocultas, fatos sobrenaturais e esquisitices •
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