Durante os anos 90 muitos filmes, séries de tv, livros e músicas foram inspiração de vida pra maioria da minha galera.
A maior parte de nós (a tal“Geração Y”, “Millennials”; ou até “Última Safra dos Bons Lunáticos”) cresceu tendo como parâmetro grandes enredos poéticos e entusiasmantes.
Era o final da época que foi responsável por encorajar os nascidos românticos a sempre acreditarem na possibilidade de algo fantástico acontecer todos os dias.
Éramos instigados a descobrir mundos ainda inexplorados e a sonhar com aventuras épicas.
Essas produções cinematográficas, literárias e musicais despertaram na alma dos extraterrestres talentos e vocações.
Assim, acompanhando nossas histórias sendo contadas através de outras histórias, íamos recordando, aos poucos, da nossa Identidade Cósmica e nos elucidando nossas missões terrenas.
STRANGER THINGS é uma produção bastante especial, porque resgatou toda essa magia de outrora e a inseriu de volta na sociedade atual com uma força pop a qual não era vista há anos.
A criação dos Irmãos Duffer fez a nossa vibe de “Bons Lunáticos” ser vista novamente e ganhar notoriedade entre os diversos lixos culturais recentes. E foi EXCELENTE, pois deu um alívio imenso conseguir enxergar outras pessoas também falando a mesma língua.
É por isso que, pra muita gente da minha galera, STRANGER THINGS é um marco, ou seja, a carismática e super bem-vinda compilação de referências aos inigualáveis clássicos do milênio passado.
É recordar do princípio... Reparar metas e prioridades... Reaprender como encontrar porto seguro na realidade...
Praqueles que cresceram tendo esses incentivos artísticos pro amadurecimento espiritual, STRANGER THINGS será inesquecível graças ao abraço restaurador que deu nos fãs do EXTRAORDINÁRIO – Os inconformados inimigos da normalidade chata mundana.
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