Hoje eu tava na rua e vi uma pessoa parecida com você.
Pra variar enxerguei o seu rosto estampado em outro alguém.
Uma meiguice no olhar inconfundível e também um grito de socorro que quase ninguém escuta, ou poderia ajudar.
Triste sina, no geral. Sempre a mesma coisa. Incessantemente sempre a mesma exaustiva e cruel ilusão que me faz te sentir por perto, ainda que eu saiba consciente que você não está aqui.
Mas será que, em nome das Estrelas que nutrem os desejos mais profundos dos poetas e dos navegantes da Jornada das Eras, só nos é permitido o amor à distância?
Não me conformo com essa ideia, nem quero pensar nela. O fantástico que corre em nossas veias, e faz do nosso sangue vermelho como um vinho envelhecido e saboroso – das brisas as melhores – não me deixa ser tão cético e genérico.
A insanidade entranhada na sociedade humana luta pra me levar.
A cada dia faço esforços dignos de uma história épica pra me manter íntegro e fiel ao meu coração e ao nosso mundo. Acreditarei em seus olhos até o fim, mesmo que o fim seja sem o seu companheirismo, pois os seus olhos são a única orientação e motivação que possuo.
Diante disso dá pra concluir que ver por aí gente parecida com você, da forma que comecei esse meu singelo devaneio, tem o seu lado bom e ruim.
É péssimo, porque é como tentar agarrar o vento... Sal na ferida...
É benção, porque põe mais alguns gravetos na fogueira de vida (Inapagável) que existe em mim.
A esperança é vaga. Já a convicção se sustenta em fatos e através deles se fortalece.
Que seja então um sinal Cósmico de um tão aguardado reencontro.
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Texto e fotos por Dan DellaMorta
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