terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

• Paneleiro


Uma das frases que os últimos anos me ensinaram a dizer é: eu sou paneleiro sim e estou bem com isso. E, obviamente, tive o imenso prazer de transformá-la no mantra: nem tudo é pra todos e nem todos merecem participar de tudo, pois o que pra muitos é entendido como inclusão, pra diversos outros é banalização.


Quando permito que a futilidade alheia se coloque acima de mim, tomo uma atitude passiva, me omitindo perante um problema e negligenciando sua pronta solução. Isto é, o mal que subestimo se tornará o meu carrasco.


A sociedade humana contemporânea criou o estranho vício de forçar a barra pra ser cordial com homens e mulheres não dignos de tal regalia. Porém, o principal quesito que possibilita a cordialidade ser exercida com o próximo é a sua inocência. E inocente, amigo, apenas 10% da Terra é, 30% pode se tornar e 60% jamais saberá do que isso se trata... Pelo menos não nessa encarnação.


Protagonizo as crônicas de enredos variados da minha própria vida. O restante da galera é coadjuvante, convidada, participação especial ou aquilo que eu permitir que seja. Sou o criador e o narrador... O editor e o produtor da obra.


Sou criterioso demais com a vitrine dos momentos que vivo e o elenco que me acompanha. Afinal, se o Universo não for informado, através de mim, sobre meus desejos e prioridades, o que será concretizado no futuro, estando eu à mercê do acaso? A vontade maliciosa do "sapiens pensante"? Sai fora!


Portanto, reforço que faço panelinha sim e sem vergonha de reconhecer. A busca central é estar rodeado da minha família espiritual... De amigos queridos que também sejam meus amigos. Qualquer ser além desse contexto proíbo de estar ao meu lado e de conviver comigo. Proíbo de ter acesso a minha intimidade, casa e refúgios.


Vão procurar suas turmas e felicidades muito longe de mim. Saudações aos lunáticos! Paz, saúde tríplice, sucesso e alegria!














Texto e foto por Dan DellaMorta

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• Dona Quitéria

 



Essa é Dona Quitéria, visitante de uma madrugada passada. Suas últimas palavras foram: "eu sou assim mesmo e nada vai me mudar!".


E ela permanece estagnada nas sombras densas de onde um dia foi seu lar na Terra... De onde nem mesmo a sua fé cega e sua arrogância puderam resgatá-la.


E como ela queria, nada a mudou... Nem as promessas feitas diante dos altares da Igreja do Sagrado Coração, nem os dízimos, nem os mimos feitos ao padre... Nem suas ilusões.


Mas isso não é uma sentença, nem uma maldição. Só Deus julgará a mulher tão amargurada por suas escolhas mal feitas.


Dona Quitéria sempre vai poder mudar quando quiser. Portanto, mude. Expanda-se. MUDE!


ACEITE SEU CAMINHO, DONA QUITÉRIA!


EVOLUA!


LUZ! 🤞🏻


🎃🔥🔱











Texto e desenho por Dan DellaMorta

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

• O que você sabe não está errado



Calma aí... O que você sabe não está errado. Certas coisas acontecem rápido. Outras demoram um pouco mais, pois muitos detalhes ainda serão acertados. O tempo trata de ser meticulosamente caprichoso pra garantir sua felicidade e corresponder suas buscas mais profundas.


Mas, claro, tudo mediante aos seus esforços. Se você for observar, verá as engrenagens do maquinário do destino funcionando. A cada dia que passa seu sonho está mais perto de se concretizar.


Cuide pra que sua devoção às bonanças futuras e seu entusiasmo não sejam corrompidos, ou reformulados pressionados pela amargura dos amargurados.


Talvez a “dissimulação” e a “omissão” se tornem ferramentas benéficas, hein? E por que não?


Portanto, como o digno ator/atriz que você é: silêncio no estúdio! Luz, câmera e ação!












Texto e foto por Dan DellaMorta

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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

• Retiro em One Tree Hill



Hoje eu tive uma crise de ansiedade relâmpago durante a manhã. É normal. Evento corriqueiro da minha vida. Porém, enquanto sofria, atormentado por um terrorismo psíquico no mínimo absurdo e vergonhoso, consegui enxergar, cristalino como água de cachoeira, o quanto estou sufocado.


O gatilho da crise foi ridículo. Algo lastimável. Você riria, se eu te contasse.


E, talvez, eu tenha conseguido vislumbrar a natureza vexaminosa da crise e me restabelecer dela, porque estou revendo, há uns dias, One Tree Hill (Lances da Vida, 2003 – 2012), seriado norte-americano de TV que bombou na minha aborrecência. E o que tem a ver o “cool com as carça”?


Há filmes, séries, livros, músicas, etc., que me conectam com memórias e pessoas de um passado meu bastante longínquo, contudo que ainda andam de mãos dadas comigo paradoxalmente. É como se eu visse e ouvisse minha história contada através de outras histórias, manja?


Está aí exemplificada a importância de porto seguro. Quando estou resguardado e assegurado, abrigado e protegido por um ideal, uma motivação, um elo astral, quanto sofrimento consigo aliviar a partir de uma simples boa referência? Quanto sufocamento corto? Quantas partes de um coração despedaçado reconstruo?


Ter a oportunidade de recordar da minha identidade, quando me esqueci totalmente de quem sou, é revestir meus sonhos, valores e amores com o mesmo metal que protege os ossos do Wolverine. Fodaum!


Ganhei, de novo, um grãozinho de motivação e agradeço aos irmãos da ficção Lucas e Nathan Scott que me lembraram de um ensinamento bobo, mas que jamais deveria ter moscado a ponto de esquecer e que vi transcrito, de manhã, nas palavras do @oscar_o_humanista :


“O tempo não é teu inimigo, nem muito menos ilusão. O tempo é a matéria prima de teu destino.”












Texto e foto por Dan DellaMorta

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

• Gotham City vem aí, olê, olê, olá!


Uma das cenas mais marcantes da versão cinematográfica de Batman (1989), estrelada por Michael Keaton, Jack Nicholson e Kim Basinger. Na imagem vemos o Coringa, um dos maiores vilões das HQs e dos cinemas, em cima de um carro alegórico durante uma passeata por Gotham City: A Cidade do Crime da DC Comics.


Desfilando com o arqui-inimigo do Homem Morcego estão criminosos disfarçados de policiais, usando máscaras de "mocinhos" como anuência pra causar a discórdia. Ou seja, bandidos zombando e vandalizando a imagem da polícia.


Fico curioso ao ver muita gente repetindo: "nossa, DC e Marvel são balelas...", como se a arte estivesse espantosamente distante da nossa realidade, apontando os fãs de histórias em quadrinhos como babacas por gostarem das tramas.


Contudo, o que foi mostrado ao longo do desfile da escola de samba paulistana, Vai-Vai, no "Carnalixo Bostileiro 2024", foi um espantoso paralelo com o universo do Batman. E por que é preocupante? 


Se a vida continuar imitando a arte assim, em breve viveremos outros arcos da história. "A Terra de Ninguém" talvez seja o atual e se estenda por toda nação tupiniquim. Entretanto, os que me inquietam mesmo são: "O Mais Longo Dia das Bruxas" e o "Asilo Arkham: O Inferno na Terra". E sabe do pior? Não temos um Bruce Wayne pra vestir o manto do Batman. Não ainda...


Encerro o breve artigo deixando um questionamento a turminha com "doutorado no amor": sabe quando você vibrava na infância, torcendo pro herói acabar com a vilania? Será que seus ideais atuais (ou a ausência deles) não são aquilo que sua criança de ontem repudiava ao assistir desenhos animados, ler quadrinhos? 













Texto por Dan DellaMorta

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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

• Stressed out



Às vezes um perfume familiar me leva de volta pra quando eu era mais novo. Por que nunca consigo identificar de onde vem? Eu faria uma vela aromática ou um incenso disso se conseguisse lembrar.


Tentar vender? Jamais. Venderia muito e eu ficaria sem... Sei lá, só venderia pra uma única pessoa... E seria pra um irmão, pois nós temos o mesmo nariz pra essas coisas, manja? Mesma roupa, fomos criados em casa, jogando pedras num riacho que costumávamos atravessar...


Mas isso nos lembraria de quando nada importava. Entre escola e casa na árvore?! Escolheríamos a última opção, óbvio.


Costumávamos brincar de faz de conta. Inventávamos apelidos um pro outro. Até iríamos construir um foguete e voar pra bem longe.


Costumávamos sonhar com o espaço sideral, mas agora geral ri da nossa cara dizendo:


"Hey, anormal... Acorde! Você precisa ganhar dinheiro."


Queria que pudéssemos voltar no tempo, pra nossa época de ouro, quando nossa mãe cantava pra nós dormirmos.



Agora? Agora estamos estressados.











Minha tradução da música "Stressed Out" do Twenty One Pilots

Foto por Dan DellaMorta

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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

• 2 de Fevereiro | Dia de Iemanjá



Rainha dos Oceanos,

Desse e dos outros mundos,

Me instrua através das águas da vida,

Me fazendo canalizar toda força nela contida.


Regente do elemento da espiritualidade e da emoção,

Me torne capaz de ser indestrutível

Diante a afronta do inimigo.


Que em seu nome eu saiba, mas em silêncio.

Que eu conduza, mas em harmonia.

Que eu governe, mas bem assessorado.


Ita est,

Benedictus BE!


✨️🌊🔱🌊✨️










Texto e foto por Dan DellaMorta

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• Gestões péssimas são contra o home office

Diversas pesquisas apontam que o home office (híbrido ou 100% remoto) está cada vez mais presente no mercado de trabalho. A prática veio pra...