terça-feira, 17 de maio de 2022

• Galera de 1980 à 1995



Eu acho interessante demais analisar algumas pessoas da minha geração. E nem me refiro aos conceitos de geração X, Y, Z, etc. Gosto de falar usando e prezando minhas próprias palavras.

Somos a raspa do tacho da leva de espíritos que se desenvolveu através de emoções profundas – Os últimos herdeiros dos nossos pais e avós que nos fizeram ser quem somos hoje.

Carregamos conosco o coração sonhador (talvez lunático) de um adolescente de 16 anos. Porém, ainda assim, conseguimos a proeza de ter a mente aguçada e desconfiada de um argente da narcóticos.

É intrigante como a maioria das nossas características e gostos não foram apenas fase. Antigamente o diagnóstico era o clássico da aborrecência:

- “Quando eu tinha sua idade, também fazia isso... Vai passar!”.

Vejo amigos e colegas que, iguais a mim, se mantém os mesmos. Tenho 30 anos e ainda uso preto todos os dias, esbanjo várias camisetas de caveira, assisto desenhos, leio HQ, guardo meus brinquedos da infância e transbordo nerdice, hahaha.

“Forever young” é nosso lema e grito de guerra.

Claro que cada um tem sua responsabilidade atual (normal...).

Contudo nos conservamos jovens pra sempre e tão sonhadores, confiantes na magia do destino, como há 10, ou 15 anos.

Simplicidade essa que bastante da molecadinha do novo milênio não conhece. Infelizmente.

Os verdadeiros resistem ao tempo, aconteça o que acontecer e nada apagará essa chama de VIDA! Temos mundos e dimensões particulares.

Lutamos pra não sermos consumidos pelos nossos infernos pessoais. Entretanto, somos, inegavelmente, autênticos, originais... Frutos da última boa safra de corações pulsantes e ricos de romantismo.

Os dias vão passando, nossos desejos permanecendo conosco e ganhando mais combustível, e dessa forma vamos deixando nossas marcas na história do planeta.

Nossa existência permanece inspirando grandes produções literárias e cinematográficas. Fomos, somos e seremos protagonistas de sagas épicas com múltiplos finais felizes.

Não deixemos a peteca cair, porque a ousadia tão bonita que cultivamos é a chave responsável por abrir as portas que almejamos destravar.







Texto e fotos por Dan DellaMorta

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