Diversas pesquisas apontam que o home office (híbrido ou 100% remoto) está cada vez mais presente no mercado de trabalho. A prática veio pra ficar, queiram os 'dinossauros do corporativismo tóxico' aceitar isso ou não. É uma tendência emergente e irreversível. Claro que médicos, por exemplo, não poderiam aderir a esse sistema de trabalho; isto é, devemos aplicar e compreender as exceções.
Em 2020, a pandemia forçou a barra pra ensinar as pessoas, na marra, aquilo que é trivial e o que é banalidade e futilidade. O terrorismo psíquico promovido na sociedade, em todas as suas esferas, amedrontou, mostrando que os caprichos mundanos são nada comparados ao ‘estalar de dedos’ de 'sabe-se lá quem' e 'sabe-se lá onde'.
Porém, ainda assim, vemos organizações zombando do bem-estar dos trabalhadores e exigindo deles absurdos... incluindo suas almas. Parece que a humanidade suplica por repreensões desnecessárias, saca?
Uma empresa que não se preocupa em oferecer ao seu colaborador melhor qualidade de vida e flexibilidade de tempo em plena era do burnout (provocado pela insanidade romantizada de gestores incompetentes) é, por lógica, uma empresa mal-intencionada que não merece crescer. Afinal, uma instituição que despreza a saúde física, mental e espiritual dos seus funcionários é patrocinadora ativa do caos no planeta e, portanto, boa coisa não pratica.
Infelizmente, o mercado de trabalho ainda abriga muita gente com pensamento retrógrado que não se atualizou. São homens e mulheres que se regozijam com o sofrimento alheio, seres narcisistas que sentem prazer na ilusão de poder. É inconcebível que, na era do acesso instantâneo a informação e dos avanços tecnológicos contínuos e ininterruptos, haja tamanha falta de praticidade e bom senso de 'super profissionais', os tais 'faria limers', que se dizem esclarecidos.
O home office está aí pra adequar o trabalho à vida e não a vida ao trabalho. As pessoas produzem mais, são mais felizes e saudáveis quando visualizam suas rotinas equilibradas e permanecem mais tempo próximas às suas famílias, por exemplo. Não adianta nada uma empresa se engajar publicamente em campanhas como ´Setembro Amarelo’, se é tudo fingimento... se, na realidade, o colaborador é visto e tratado como ‘gado criado pro abate’.
O tempo está passando e provando que, enquanto o ser humano não tiver empatia, a Terra estará fadada ao declínio. A vida não se resume a um diploma, a um cargo e a um status social. Basta, novamente, olharmos pros últimos 5 anos e avaliarmos a quantidade de ‘castelinhos de areia’ que foram varridos pelas águas do destino em um piscar de olhos.
Dan M. DellaMorta
🕵🏻♂️ Jornalista
• Ciências Ocultas, Fatos Sobrenaturais e História •