domingo, 27 de outubro de 2024

• Gestões péssimas são contra o home office



Diversas pesquisas apontam que o home office (híbrido ou 100% remoto) está cada vez mais presente no mercado de trabalho. A prática veio pra ficar, queiram os 'dinossauros do corporativismo tóxico' aceitar isso ou não. É uma tendência emergente e irreversível. Claro que médicos, por exemplo, não poderiam aderir a esse sistema de trabalho; isto é, devemos aplicar e compreender as exceções.


Em 2020, a pandemia forçou a barra pra ensinar as pessoas, na marra, aquilo que é trivial e o que é banalidade e futilidade. O terrorismo psíquico promovido na sociedade, em todas as suas esferas, amedrontou, mostrando que os caprichos mundanos são nada comparados ao ‘estalar de dedos’ de 'sabe-se lá quem' e 'sabe-se lá onde'.


Porém, ainda assim, vemos organizações zombando do bem-estar dos trabalhadores e exigindo deles absurdos... incluindo suas almas. Parece que a humanidade suplica por repreensões desnecessárias, saca?


Uma empresa que não se preocupa em oferecer ao seu colaborador melhor qualidade de vida e flexibilidade de tempo em plena era do burnout (provocado pela insanidade romantizada de gestores incompetentes) é, por lógica, uma empresa mal-intencionada que não merece crescer. Afinal, uma instituição que despreza a saúde física, mental e espiritual dos seus funcionários é patrocinadora ativa do caos no planeta e, portanto, boa coisa não pratica.


Infelizmente, o mercado de trabalho ainda abriga muita gente com pensamento retrógrado que não se atualizou. São homens e mulheres que se regozijam com o sofrimento alheio, seres narcisistas que sentem prazer na ilusão de poder. É inconcebível que, na era do acesso instantâneo a informação e dos avanços tecnológicos contínuos e ininterruptos, haja tamanha falta de praticidade e bom senso de 'super profissionais', os tais 'faria limers', que se dizem esclarecidos.


O home office está aí pra adequar o trabalho à vida e não a vida ao trabalho. As pessoas produzem mais, são mais felizes e saudáveis quando visualizam suas rotinas equilibradas e permanecem mais tempo próximas às suas famílias, por exemplo. Não adianta nada uma empresa se engajar publicamente em campanhas como ´Setembro Amarelo’, se é tudo fingimento... se, na realidade, o colaborador é visto e tratado como ‘gado criado pro abate’.


O tempo está passando e provando que, enquanto o ser humano não tiver empatia, a Terra estará fadada ao declínio. A vida não se resume a um diploma, a um cargo e a um status social. Basta, novamente, olharmos pros últimos 5 anos e avaliarmos a quantidade de ‘castelinhos de areia’ que foram varridos pelas águas do destino em um piscar de olhos.





Dan M. DellaMorta

🕵🏻‍♂️ Jornalista

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quarta-feira, 16 de outubro de 2024

• Sonhar é libertação!



Dias vêm e vão. Os anos passam e nada de relevante parece mudar pra melhor... Ao contrário, a sensação é de piora e distanciamento daquilo que realmente importa. Cada vez mais o sentimento de que estamos longe da concretização dos nossos sonhos aumenta.


Porém, diversas correntes espiritualistas reforçam a importância de nos mantermos fiéis às nossas buscas. Existem forças (terráqueas e de outras dimensões) comprometidas a aumentar a letargia em massa, visando escravizar o maior número de mentes possível.


As razões disso são muitas, mas uma das principais é drenar a vitalidade dos seres. A energia espiritual gerada quando exercemos nossas virtudes é capaz transformar sociedades inteiras. E os espíritos contestadores, cumpridores dos seus deveres atemporais, ameaçam o trabalho nefasto dos agentes do poço cósmico.


Várias pessoas sentem como se estivessem conscientes em uma espécie de coma. Contudo, mesmo que tenham medo de estarem aprisionadas em uma ilusão, sabem que estão despertas e enxergam as mazelas mundanas. É o cotidiano humano, repleto de banalidades, que lhes traz a percepção de que estão “reduzidas a limites que não lhes pertencem para caber em situações fúteis”.


Temos que nos esforçar pra abandonar essa ótica que nos foi imposta e cultivar a chama dos nossos sonhos sempre acesa e forte. Continuemos desejando, porque a insistência manifestará tudo. Contemple a realidade através dos seus olhos e não permita que pontos de vista intrusos te embaralhem o discernimento.


Sonhe! Sonhar é libertação. Sonhar é agradecer as bonanças que já estão vindo ao seu encontro.





Dan M. DellaMorta

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domingo, 6 de outubro de 2024

• Sentir-se solitário sozinho



Enquanto eu revia a primeira temporada de One Tree Hill, recebi um daqueles sinais que o Universo utiliza pra se comunicar com quem está atento a eles. Essa frase é de autoria do Tennessee Williams, dramaturgo norte-americano do século passado, e sua versão original logicamente é em inglês:


“𝙒𝙝𝙚𝙣 𝙨𝙤 𝙢𝙖𝙣𝙮 𝙖𝙧𝙚 𝙡𝙤𝙣𝙚𝙡𝙮 𝙖𝙨 𝙨𝙚𝙚𝙢 𝙩𝙤 𝙗𝙚 𝙡𝙤𝙣𝙚𝙡𝙮, 𝙞𝙩 𝙬𝙤𝙪𝙡𝙙 𝙗𝙚 𝙞𝙣𝙚𝙭𝙘𝙪𝙨𝙖𝙗𝙡𝙮 𝙨𝙚𝙡𝙛𝙞𝙨𝙝 𝙩𝙤 𝙗𝙚 𝙡𝙤𝙣𝙚𝙡𝙮 𝙖𝙡𝙤𝙣𝙚”.


Confesso que melhor desabafo ou reflexão pro meu momento não existe. Como venho dizendo nos últimos meses, domingo é um dia chato e afrontoso... Domingo é o dia da semana que mais insulta os românticos filhos da espontaneidade... Domingo debocha das lutas que travamos pra encontrar afeto genuíno e reciprocidade.


Aquele que ama não escolhe amar, apenas acontece. É uma condição e não uma opção. Ao longo da minha vida mais vivi desencontros e encrencas do que situações bonitas ao lado de pessoas que me respeitassem. Há quase 34 anos vago, peregrino, procuro, me permito ser procurado e só encontro uma coisa: o vazio.


Tem ocasiões que me sinto o vampiro Lestat (Queen of the Damned, 2002), quando ele diz: “chega uma hora, pra todo vampiro, em que a ideia da eternidade se torna temporariamente insuportável. Viver nas sombras e se alimentar no escuro sem uma companhia se tornam uma existência solitária e vazia. A imortalidade parece uma boa ideia até que você percebe que vai passá-la sozinho”.


Não sou um vampiro, haha. Mas consigo compreender na íntegra os dizeres do Hominis Nocturne. Ser diferente é fofo em mídia social pra ganhar like e seguidores, ou seja, nas aparências. Ser diferente na vida real e palpável, no mundão lá fora, é pra poucos, uma vez que temos (os solitários) que lidar com o desinteresse de 99% da galera que nos cerca.


O ponto é somente ter a honra de vislumbrar aqueles que escolhem sua companhia enquanto você se mantém fiel a si mesmo como o ponto estático, resistente às tormentas, na tempestade caótica de mentiras e ilusões mundanas. O ponto é somente ter a dádiva de se reconhecer em alguém.





Dan M. DellaMorta

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terça-feira, 10 de setembro de 2024

• Yearbook | Classe de 1984



Recordações do ano quando ganhei o prêmio “Revelação de Jornalismo Investigativo” da Gazeta Atenta por ter descoberto um antigo cemitério clandestino nos arredores do meu bairro, Vila Formosa, São Paulo, SP, Braaaazellll.


O cemitério datava do século XVIII e abrigava corp*s de diversos inimigos da monarquia colonial portuguesa. Inclusive era também “depósito” pra esconder ouro, joias, entre outros objetos valiosos, acumulados através de séculos de saqueamento lusitano em terras brasileñas.


Havia ruínas duma tumba soterrada no pé dum morro numa praça, cobertas pelas raízes de várias árvores, que pareciam ser de influência barroca.


Por incrível que pareça, encontrei artefatos arqueológicos interessantes: lanças do período clássico romano, algumas imagens de faraós da Era Ptolomaica do Egito Antigo. E o que lembro que me deixou mais boquiaberto foi ter achado ali uma cópia talhada em obsidiana do Livro de Anpu (Anúbis).


Foi um momento e tanto na minha vida. Memorável, porque depois do acontecimento, uma série de novas aventuras surgem uma mais louca do que a outra. Um divisor de águas tanto pra consolidar uma vocação, um trabalho, quanto pra confirmar o que sempre soube em relação a história contada nas escolas: tudo balela.


Algumas recordações servem pra, um dia, resgatarem em nós a inspiração capaz de concretizar grandes sonhos. Elas foram o “ponto de start”, a consagração do amor e a propagação da vibe e do encantamento.


Me lembrarei eternamente.


Quando você gosta mesmo de algo, seja lá o que for vai gostar bastante de ti.





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Texto por Dan M. DellaMorta

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segunda-feira, 9 de setembro de 2024

• Independência do Brasil: ainda nossa responsabilidade fazer acontecer!





Sábado, 7 de setembro, foi o Dia da Independência do Brasil. Estive fazendo um trabalho extracurricular na cidade de São Roque, interior de São Paulo, e pensei um bocado sobre a data e o presente da nação. Compartilho, abaixo, um pouco da minha reflexão.

 

Vivemos em uma sociedade cada vez mais conectada às tecnologias digitais. Somos bombardeados, a todo instante, por informações diversas vindas do mundo inteiro em alta velocidade. Quaisquer assuntos estão literalmente na palma das nossas mãos para serem desbravados.

 

Entretanto a ausência de critério para determinar o que é fato e o que é distorção da realidade se tornou uma discussão ampla e preocupante. Pior ainda, se analisarmos a maioria dos Profissionais de Comunicação das áreas de Marketing, Publicidade, Relações Públicas e Jornalismo, os quais tendem a se apegar a "modismo midiático", ao invés de exercerem seus ofícios e fazerem o básico: 


Ter responsabilidade social antes de disseminar histeria e inverdades, isto é, serem conduzidos por "forças maiores" e, às vezes, voluntariamente.

 

Sou Jornalista há mais de 10 anos. Ao longo do meu trajeto passei por muitas áreas do segmento e convivi com Comunicadores de personalidades e bagagens acadêmicas diferentes: desde o pessoal “old school” (aprendi bastante observando seus passos), os tão populares "revolucionários de condomínio" e outros poucos colegas sensatos e dedicados a pesquisas sóbrias de egocentrismo.

 

O atual momento do Brasil precisa da mão de obra de Comunicadores que sempre duvidem de “verdades inquestionáveis” e “contos de fadas manjados”. A premissa do Jornalismo, por exemplo, é o questionamento, a liberdade de expressão (irrevogável) e a transformação benéfica da sociedade através da comunicação.

 

Endossar "modismo midiático", como mencionei acima, alimenta e cultiva os piores problemas da nação. Não é época de nos encaixarmos em "padrõezinhos", pois somente faremos a diferença sendo diferentes. É inadmissível tentar apagar um incêndio jogando combustível no fogo, "capisci"? Creio que me diz claro.

 

Finalizo esse breve artigo deixando uma mensagem a alguns meus colegas Jornalistas: 


Lembrem-se que vocês, ao concluírem o curso de Jornalismo, se tornaram agentes do quarto poder. Portanto, ou vocês são condecorados pelo avanço desencadeado no planeta através dos seus trabalhos, ou são culpados por toda falha de comunicação proliferada, pelos becos do cotidiano, e os seus efeitos colaterais.


Te pergunto, colega, você tem mais motivos para se orgulhar ou para se envergonhar?

 

Ainda há tempo de mudar. Pense e repense.





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Texto por Dan M. DellaMorta

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quinta-feira, 25 de julho de 2024

• O significado do Pentagrama


Você gosta de assuntos sobrenaturais? Então fique aí, pois hoje vou te contar o significado do Pentagrama. 





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Reportagem por Dan M. DellaMorta

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terça-feira, 16 de julho de 2024

• Conheça a escultura do Deus Romano Janus no CERET, zona leste paulistana

 



Você gosta de assuntos sobrenaturais e daquela história que as escolas não contam? Então assista ao vídeo que o papo é sobre a escultura do Deus Romano Janus do CERET, zona leste de São Paulo.









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Reportagem por Dan M. DellaMorta



quarta-feira, 10 de julho de 2024

• Baphomet desvendado

 



Você gosta de assuntos sobrenaturais? Colae que hoje o papo é sobre Baphomet. Já ouviu falar dele? Assista ao vídeo que te conto mais.









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Reportagem por Dan M. DellaMorta


domingo, 12 de maio de 2024

• Lúcifer: FATOS e MITOS


Lúcifer: FATOS e MITOS. Assista ao vídeo e saiba, na íntegra, a real origem e natureza do Deus Romano que foi convertido no Diabo judaico-cristão.

Clique aqui e veja a matéria completa no meu canal do Youtube @codigosdeorion!


Gostou? Então curta, compartilhe e salve!








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Reportagem por Dan M. DellaMorta

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sexta-feira, 26 de abril de 2024

• Ficção ou realidade: a arte imita a vida ou a vida imita a arte?

 

Imagens: Pinterest.

 

Desde muito criança, quando comecei a viajar nas diversas dimensões de filmes e seriados televisivos, consigo receber orientações Cósmicas provenientes da sétima arte e, por consequência, estabelecer paralelos com as realidades terráqueas. Mas, atualmente, todo esse lance de ver e ouvir “nossas histórias contadas através de outras histórias” tem tomado proporções preocupantes.

 

A partir do momento que enredos como os de Exterminador do Futuro, Matrix, X-Men, Senhor dos Anéis e Harry Potter começam a ser repetidos fora do cinema, também existe um alerta que não pode ser desprezado.

 

A saga de Sarah Connor e seu filho John Connor contra as máquinas, e as crônicas da prisão virtual de Matrix (onde humanos são cultivados em safras e permanecem adormecidos, presos na ilusão de viver), nos advertem sobre os perigos do avanço desenfreado da Inteligência Artificial e suas consequências. Claro que as tecnologias necessitam evoluir pra melhorarem nossa qualidade de vida. Mas até onde o progresso é benéfico e quando passa a ser arriscado? Confesso que a ausência de uma discussão às claras e frequente sobre o tema me tira o sono.

 

Os arcos dos heróis mutantes da Marvel Comics, junto dos seus icônicos vilões, mestres em genética, Sr. Sinistro e Apocalypse, reforçam que o caos sanitário é recorrente e sempre há um autor. Novos vírus surgem e ninguém parece habilitado a traçar suas origens corretas... Naturais ou sintéticas. São muitos “por quês” pra escassas respostas convincentes. Afinal, além dos espetáculos midiáticos, qual trama é desenrolada atrás das cortinas desse teatro?

 

A Magia presente nas histórias de Harry Potter e Senhor dos Anéis instiga os seus espectadores a duvidarem mais, a terem maior reverência aos mistérios da vida e a não subestimarem o desconhecido. Por exemplo: personalidades maléficas de um passado não tão distante como Grigori Rasputin (1869-1916), conselheiro do Império Russo, se intitulava "santo" e "bruxo". Apesar de haver várias lendas entorno da sua biografia, a influência de Rasputin na família do Czar Nicolau II foi ferramenta decisiva pra queda do império e o advento da Revolução Russa de 1917.

 

Durante a Segunda Guerra Mundial o 3º Reich tinha como um dos seus principais líderes o general alemão Heinrich Himmler (1900-1945), um dos cabeças das piores atrocidades já vistas na história contemporânea da Terra. Himmler era assessorado pelo austríaco Karl Maria Wiligut (1866-1946), conhecido como Weisthor, sacerdote de uma ordem ocultista do começo do século XX. Wiligut era tido como “mago pessoal de Himmler” e orquestrava diversos rituais secretos, os quais visavam alcançar a pureza racial, entre outras barbaridades nazistas.

 

Enfim, é comum eu escutar as pessoas rebatendo argumentos como os citados, baseados em fatos, com frases tipo “isso é insanidade”, “está vendo muito filme”, “conspiração demais”, etc.

 

Contudo, a única observação que faço e refaço é que, lá atrás, essas mesmas sandices “nada a ver”, isto é, os enredos que a ficção trabalha hoje pro entretenimento, foram o bastante pra inspirar monstros a cometerem crimes indizíveis. Será que o cenário atual do mundo está tão distante disso tudo mesmo? Basta uma leitura varrida na sociedade pra enxergarmos uma resposta triste e irrefutável – religião e política credenciando ataques em massa e sofrimento no globo inteiro.

 

Os sinais estão sendo dados incessantemente, nas várias esferas do cotidiano e, cada vez mais, distantes de folclore e do âmbito das imaginações férteis. Seria maravilhoso e aliviador, se a humanidade conseguisse parar um pouco e se atentar às pontas soltas deixadas pelos representantes sociais agora... Seria ótimo... Enquanto muito ainda paira somente na atmosfera dos mitos, HQs, lendas, longas-metragens, séries...







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Texto por Dan M. DellaMorta

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segunda-feira, 8 de abril de 2024

• 8 de abril: Dia Internacional dos Ciganos




Hoje, 8 de abril, é Dia Internacional dos Ciganos, ou seja, uma data dedicada a celebrar e honrar não somente uma etnia milenar, mas também um conjunto de tradições intimamente conectados aos mistérios infindáveis do Universo.


Sou metade italiano e metade cigano (espanhol/marroquino). E, no que diz respeito a parte cigana da família, meu bisavô paterno veio de Granada, Espanha, no começo do século 20 e se estabeleceu na zona leste paulistana, onde participou ativamente da fundação da Vila Formosa, abrindo ruas e avenidas, construindo olarias, etc.


Conforme relatos da minha avó, meu bisavô era filho de ciganos cuja linhagem se originou do Marrocos. Quem já observou o mapa da África + Europa, e conhece um pouco de história, sabe que a conexão entre Espanha e Marrocos é geograficamente próxima.


Apesar do folclore secular cristão favorecer os preconceitos contra o povo cigano, vale lembrar que gente ruim, de má índole, existe em quaisquer nações e contextos. Estereótipos são criados pra todos... Sejam eles ciganos, italianos, espanhóis, franceses, portugueses, japoneses, chineses, brasileiros...


Os ciganos surgiram de parte do Oriente Médio e da Ásia. Eram comunidades autônomas, sendo eles excelentes artesões e comerciantes. Com o passar do tempo se espalharam pelo leste da Europa e norte da África. Com o advento das grandes navegações, começaram a emigrar pras Américas.


O avanço do cristianismo e do islamismo contribuiu pra que várias famílias ciganas fossem expulsas de suas terras e tivessem suas riquezas saqueadas ao longo dos séculos. Dessa forma, durante a Idade Média e até a Contemporânea, muitos se tornaram andarilhos.


Contudo, ser cigano vai além de DNA. Ser cigano é contemplar e promover a liberdade. É cultuar o belo e inspirador. É honrar os ancestrais, proteger a família e construir legado. Portanto, hoje é dia de reforçar ao mundo a independência espiritual do meu povo e mostrar que nossa cultura é parte da vitalidade que nutre o planeta.


Um salve caloroso aos meus, aos seus e aos nossos! Alleh! ✨












Texto e foto por Dan DellaMorta

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segunda-feira, 25 de março de 2024

• Responsabilidades bem distribuídas


As responsabilidades, quando são distribuídas corretamente e com sensatez, geram transtornos pra ninguém. Cada um fazendo a sua parte, do jeito que sabe fazer, já é 60% do caminho andado até o êxito.


Insistir na terceirização infundada das suas responsabilidades é o mesmo que atestar incompetência. O bom “administrador da vida prática" é aquele que compreende deveres e a forma que eles correspondem a vocação das pessoas. Ou seja, um exímio administrador faz as engrenagens girarem em conjunto, sobrecarregando nenhuma parte.


A relutância de alguém em organizar bagunças é a prova de que o mau comportamento não é daquele que propõe a mudança, mas sim daquele que a renega e subestima.


Medimos a rigidez do caráter do indivíduo através da sua coerência e humildade. Por essas e outras razões a maioria dos costumes mundanos, principalmente os que alimentam o materialismo humano, necessitam ser sempre repensados:


"No que você vem metendo o louco? Por qual causa pela qual você luta? Tem certeza?"












Texto e foto por Dan DellaMorta

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quarta-feira, 20 de março de 2024

• É progresso. Mas do jeito certo?



A casa da foto é uma das mais antigas da Vila Formosa, zona leste de São Paulo, bairro onde nasci, fui criado e vivo até hoje. Quando eu era criança, aqui existiam diversas residências como essa, as quais preservavam a arquitetura paulistana comum do início do século 20. Eram construções, em sua maioria, térreas. Porém, transbordavam charme e simplicidade.


Agora sobraram poucas casas assim na vila. Construtoras de prédios e condomínios as substituíram sem ao menos considerar o valor histórico delas. Foram demolidas como castelinhos de areia na praia, quando poderiam ter sido restauradas e preservadas.


Às vezes a forma que o progresso acontece é bastante contraditória, haja vista os dilemas sanitários e geopolíticos que o planeta enfrenta atualmente. Os esforços pra lucrar a qualquer custo e o aumento rápido da população fazem com que a construção de moradias, as quais comportem grandes quantidades de pessoas, se torne desenfreada.


Contudo, onde está o planejamento urbano da nossa megalópole? Já é uma pergunta secular que quase ninguém traz resposta inteligente e prática.


O Brasil, infelizmente, é um país que, desde sua formação, começou com bases sociais fracas e repugnantes. Vários brasileiros foram e são instruídos a desvalorizar sua própria história, debochando de fatos e enaltecendo inverdades.


É triste como o passado é esquecido e subestimado. Acontecimentos e lugares importantes são descartados pra dar espaço a vivências e coisas que, na essência, não são o primeiro tópico na lista de prioridades. Afinal, onde estão hospitais, escolas, saneamento básico, asfaltamento adequado das ruas, manutenção da fiação elétrica urbana, etc.? 


Por que não preservar casas antigas, dignificando a história, e construir conjuntos habitacionais em locais adequados, respeitando normas de preservação ambiental e sustentabilidade?


Enquanto somos assolados por falácias políticas diversas e descasos horrendos, temos que nos fortalecer espiritualmente, preservar belas e inspiradoras memórias e continuar lutando por um amanhã próspero. Observo que a maior parte do brasileiro precisa aprender que, se não houver referências de excelente qualidade, a nação está fadada a um lamentável declínio.


Se não há entendimento sobre o passado, não há um presente íntegro e o futuro é convertido em enormes possibilidades de fracasso. Portanto, lutemos pra conservar aquilo que é valioso e desapegar dos gestos que representam perigo iminente, porque o prospecto do futuro é desanimador.











Dan M. DellaMorta

🕵🏻‍♂️ Jornalista

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Diversas pesquisas apontam que o home office (híbrido ou 100% remoto) está cada vez mais presente no mercado de trabalho. A prática veio pra...